sexta-feira, 7 de agosto de 2009









Top 10




1- Avioes do Forro




2- Calcinha preta




3- Magnificos




4- Limao com mel




5- Mastruz com leite




6- Calypso




7- Gatinha Manhosa




8- Libanos




9- Saia rodada




10- Garota safada





As Melhores Bandas de forro Do Brasil !
agora veja as 4 Bandas que tem o maior numero de fã club.
Calypson: 200 mil
Avioes: 109 mil
Magnificos : 98 mil
calcinha preta: 97 mil

As 5 melhores de Ballet
1. Calcinha preta
2. Limao com mel
3. Magnificos
4. Gatinha Manhosa
5. Libanos

as 3 Bandas de Maiores Vendas
1 Calyso quase 2 milhoes e meio de copias vendidas.
2. Mastuz com leite quase 800 mil copias vendias
3- Banda Magnificos mais de 600 mil copias vendidas.
Banda Calypso
SHOWS :(81) 3227-7900
http://www.bandacalypso.com.br/ Calcinha Preta
SHOWS: (79) 9982-6647
http://www.bandacalcinhapreta.com.br/
Aviões do forró
FONES: (85) 3253-6649
http://www.avioesdoforro.com.br/ Paulo Aguiar
Contatos: (11) 3486-8152/ 68610542 / 9357-6688
Clique aqui para mais informações Saia Rodada
http://www.saiarodada.com.br/ Limão com mel
SHOWS : (81) 3467-8240
http://www.limaocommel.com.br/ Forró do Buscapé
FONES:(031) 3412-1224 (031) 8557-1429
http://www.forrodobuscape.com.br/ Cavaleiros do forró
CONTATOS (84) 3642-4414
http://www.cavaleirosdoforro.com/ Banda Domínio
FONES: (11) 3311-9100
bandadominio.com.br Forró Balancear
SHOWS : (11)9604-1990(85)9986-2011
http://www.forrobalancear.cjb.net/ Compnhia do calypso
FONES: (81) 2127-9800
companhiadocalypso.com.br Forró Suave Fone: (75) 9121 3493
Forró Cariciar FONES: (11) 3333-3118 - 8259-7177
http://www.forrocariciar.com.br/ Banda jaqueta de couro
A nova sensação do forró
Contatos: (81) 9985-8956
Fala Mansa
http://www.falamansa.art.br/
Banda Magnífico shows: (81)3244-5070
banda-magnificos.com.br Frank Aguiar FONES: (11) 4332-7109
http://www.frankaguiar.com.br/ Francis Lópes (11) 4224-4966 / 9621-8797
http://www.francislopes.com.br/ Robério dos Teclados Noda de cajú Pegada Quente
FONES: (85) 3261-4087 /9994-3132
http://www.pegadaquente.com.br/ Para anunciar aqui clique em contatos ou envie um e-mail com os dados e fotos da banda.
Banda de forró
Para anunciar entre em contato: (11) 3486-8152/ 2861-0542 / 9357-6688 ouE-mail:
contato@pauloaguiar.com

Banda Magnificos, sob o sucesso de 1,1 milhão de discos vendidos, e Cavalo de Pau: disputa pelo trono da popularidade
APOENAN RODRIGUES, DE FORTALEZA
Na enorme pista de dança da casa noturna Moinho Santo Antônio – templo democraticamente eleito pelos mauricinhos de diferentes bairros da capital paulistana –, às 23h30 de uma terça-feira mais de 2.500 pessoas espremem-se excitadas com o que vão ver e ouvir. Os primeiros acordes a rugir nas enormes caixas de som ao lado do palco são portentosos. Parecem anunciar um daqueles produzidos concertos de rock, com muita fumaça de gelo seco e iluminação feérica. Embalado pela cerveja antes tomada aos baldes nos bares da redondeza, o público começa a desvairar quando vê uma vocalista de nome Valkíria, acompanhada de um punhado de músicos tocando os mais modernos instrumentos, surgir cavalgando sua loirice falsa num corpo rechonchudo – carnudo, como seus conterrâneos gostam de dizer –, coberto com vestido de oncinha. "Toda mulher tem o direito de encontrar aquele homem romântico, que a ame de verdade", geme ela no microfone, enquanto os sintetizadores criam um clima teatral. "Porque a mulher é o símbolo da pureza e da compreensão. Toda mulher tem o direito de ser feliz." Mas o que é isso?, pergunta um desavisado. Como se ouvisse o curioso, a resposta vem de imediato, amplificada na boca da própria loira: "Isso é magnífico." Para as pessoas presentes nem precisaria dizer. Elas estavam lá para assistir a um show da Banda Magnificos (assim mesmo, sem acento), que chega ao seu quarto CD – Fonte dos desejos – arrastando um enorme sucesso na Paraíba natal e Nordeste em geral, mas que no eixo Rio–São Paulo ainda é praticamente desconhecida.
Vinda da pequena cidade de Monteiro, a 400 quilômetros de João Pessoa, a Banda Magnificos naquela noite enfatizava mais uma de suas bem-sucedidas incursões paulistanas para tentar mostrar, a exemplo de outras dezenas de grupos em sua maioria nascidos no Recife e em Fortaleza, um novo ritmo que contamina o lado de cima do mapa brasileiro e que já foi curiosamente batizado de oxente music. Se Salvador tem a sua sedimentada axé music, as capitais vizinhas reúnem-se agora sob alcunha parecida. Não, não se trata de uma versão maquiada das canções cantadas por Daniela Mercury ou Banda Cheiro de Amor. Oxente music é forró. Um forró nada tradicional que não "respeita os oito baixos" de Luiz Gonzaga, que aposentou a zabumba, o violão e o ganzá para substituí-los pela guitarra, baixo, metais, teclados e muita encenação. A inocência e a simplicidade das letras das músicas de Gonzagão ou de seu herdeiro Dominguinhos também estão esquecidas. Nada da tristeza de olhar "a terra ardendo, qual fogueira de São João". O ritmo emergente carrega nos seus versos muita safadeza e coloca à frente das suas bandas um exército de loiras tingidas, quase todas fartas nas suas proporções.
Foto: JOSÉ LEOMAR
Caviar com Rapadura: estrutura de grupo pop
Dentro do que se poderia definir como "movimento", a oxente music guarda as características de um show business de universo peculiar. Assim como a dance music e seus desvios, a sonoridade é praticamente a mesma. A vantagem é ter sanfonas sincopadas, que garantem vitalidade e simpatia ao gênero. Os vocalistas geralmente multiplicam-se em três ou quatro para não personalizar os grupos, pois o que importa é a banda e não exatamente quem está à frente dela. Todos, sem exceção, repetem à exaustão os nomes de seus conjuntos no meio das canções. Ao estilo dão o nome de "assinatura". A vocalista Vanessa Ville, 23 anos, da banda Mexe Ville, cunhou uma explicação oportuna sobre o assunto. "Todas as cantoras de forró têm o mesmo timbre, é preciso diferenciar falando o nome da banda." Quanto à homogeneidade da cor das melenas ela é enfática. "Queria meu cabelo acaju, mas pintei de loiro porque aparece mais e evita discriminações. Hoje em dia as loiras têm vaga garantida junto ao público." Outra curiosidade deste meio artístico típico é o modo como os empresários se autodenominam. Eles se chamam "donos". Assim, há o "dono" da Magnificos, da Caviar com Rapadura, da Catuaba com Amendoim, da Limão com Mel ou da Mastruz com Leite, esta brotada em Fortaleza e considerada a precursora da oxente music.
Lançada em dezembro de 1992, Mastruz – nome de uma planta com poderes medicinais para o estômago – tornou-se conhecida da rapaziada do Rio de Janeiro e de São Paulo que gosta de dançar forró em casas noturnas frequentadas pela classe média. Seu mais recente disco, Mastruz com Leite ao vivo vendeu 500 mil cópias. Também para provar a crescente força do ritmo, a coletânea Ratinho apresenta Forró Brasil nº1 atingiu a marca de 60 mil cópias em apenas 15 dias. Vários artistas do gênero igualmente alcançaram quantias expressivas sem nem ao menos aparecer em qualquer um desses especiais da Rede Globo. Só no Nordeste, Cavalo de Pau, mais uma banda de Fortaleza, esbarrou nas 200 mil cópias. Os números são garantidos pelo empresário Emanoel Gurgel, 45 anos, natural da cidade cearense de Jaguaribe, tido no meio oxente como um midas, um Manoel Poladian nordestino, chamado por todos de "xerife do forró".
Emanoel Gurgel é um grandalhão barbudo, cabeludo, de aparência messiânica, cujo rosto lembra o do catarinense Inri Cristo, aquele que diz ser a reencarnação do Messias. Apesar do nome bíblico, a única religião que Gurgel abraça é o forró. Ele é dono da Som Zoom, empresa que engloba estúdios de gravação, funciona como gravadora comercializando seus próprios produtos, edita uma revista trimestral de 20 páginas chamada Conexão Vaquejada – vendida ao preço de R$ 9,90 –, e comanda um pool de 64 emissoras de rádio, a Som Zoom Sat, espalhadas por 11 Estados, a maioria do Nordeste. Em São Paulo suas ondas chegam através da rádio Atual e no Rio e Janeiro pela Tropical FM. Todos os programas da Som Zoom Sat são gerados ao vivo, diariamente dos estúdios da Som Zoom, sem interrupção. Oito locutores revezam-se nos vários períodos do dia.
Foto: JOSÉ LEOMAR
Oxente Music: com o nome do movimento
É aí que a Som Zoom Sat exerce a função de divulgadora-mor das oito bandas das quais Gurgel é "dono", entre elas a consagrada Mastruz com Leite, a emergente Cavalo de Pau e outras 46 ligadas à empresa, todas com nomes singulares como Calcinha Preta ou Cachorra da Mulesta e Brucelose. Escorada num esquema quase caseiro, a Som Zoom vendeu no mês passado, segundo Emanoel Gurgel, um milhão e 100 mil cópias de CDs diversos. "A Som Zoom Sat fez com que a empresa crescesse 400% em 90 dias", garante ele. "Nos últimos quatro meses faturamos US$ 7 milhões." Um novo truque usado pelo empresário para vender seus produtos é uma vez por ano promover uma vaquejada numa das duas fazendas de criação de peixes de sua propriedade – não por acaso nominadas de Mastruz com Leite –, situadas na cidade de Pentecostes (CE). A festa para 30 mil pessoas dura três dias e o ingresso é o quê? Um disco de uma das suas bandas protegidas. "Até cinco anos atrás eu não entendia nada de som", confessa Gurgel, um ex-árbitro de futebol. "Eu gostava muito de dançar e notei que nos bailes só tocavam cinco músicas de forró, mas todo mundo queria mais. Aí percebi o potencial."
Outro "dono" que também provoca reverências é o ex-vereador Zequinha Aristides, proprietário de uma rede de motéis e de clubes de subúrbio. Ele é "dono" da banda Caviar com Rapadura, que tem avançado fronteiras como quer seu coordenador Giovane Brito. "Acabou essa mentalidade do chapéu de couro, o forró já está acotovelando a axé music", acredita ele, que se considera um irmão mais velho dos 19 componentes, incluindo dois casais de bailarinos. Apesar de ainda restrita ao mercado nordestino, a Caviar com Rapadura já adquiriu instrumentos importados, um bom equipamento de iluminação, locomove-se num ônibus Mercedes ou numa van de apoio e conta com uma carreta para carregar toda a aparelhagem. Um grupo da popularidade do Planet Hemp, por exemplo, apenas dispõe de estrutura semelhante, mas não é dono dela. A resposta para tamanho crescimento vem de um dos vocalistas, Zildemberg de Souza Rabelo, o Berg, 19 anos, sempre vestido com calças de couro, camisetas coloridas coladas no corpo e cintos prateados. "Fazemos um forró moderno, romântico", explica o admirador da extinta banda inglesa Queen.
Moderno, romântico são expressões que todos os músicos da oxente music usam para camuflar "a safadeza", como bem define a desinibida Valkíria, 20 anos, da Banda Magnificos, que vendeu 1,1 milhão de cópias de seus quatro álbuns, dois deles independentes. É natural, portanto, que o grupo atraia multidões para seus espetáculos com clima de evento pop. Num dos shows recentes, a platéia vibrava com os rebolados de Valkíria e dos outros vocalistas, a morena (opa, que exceção!) Luciene Melo e Josenildo Inácio da Silva, atualmente o Neno das calças apertadas e miniblusas que deixam à mostra a barriguinha saliente e peluda. É sempre numa atmosfera de provocação que os três cantam versos em que tudo "é loucura, é prazer, é paixão". As letras são um coito implícito. Embora ainda não estejam preparados para o sucesso repentino, intuitivamente todos sabem que a ordem é erotizar. Durante uma apresentação no clube periférico Pau de Arara, mês passado, em Fortaleza, o baixista Van, de Josivan, 28 anos, causava furor remexendo a cintura metido numa calça amarelo-gema combinada com uma camiseta estampada na qual lia-se "Madonna toi", que se escrito corretamente – Madonna’s toy – seria traduzido como brinquedo de Madonna. Quem também contribui bastante para o sucesso da Magnificos ao vivo são os casais de bailarinos formados pela carioca Luna Batista, o rio-grandense do norte Ary França, a paulistana Raquel Bastos – todos loiros – e o natural de Caicó (RN) Wellington Cassimiro, que, por ter o cabelo "cabra" (pixaim), usa um aplique de fios lisos. Castanhos. No palco, as coreografias dos quatro são verdadeiras aulas de aeróbica estilizada.
Disputando com Magnificos e Mastruz com Leite o trono da popularidade regional, a banda Cavalo de Pau conquistou seu público seguindo a mesma cartilha. As letras são praticamente explícitas nas descrições amorosas e as canções têm loucura anfetamínica, tal a rapidez musical. Narcílio Mendes, coordenador do grupo, enuncia o estilo como "forró quente". A necessidade de ser diferente vem desde a origem da banda que ia chamar-se Cavalo de Tróia por acompanhar a cantora Kátia de Tróia. Acabou não dando certo. Segundo Mendes, Kátia "entregou-se a Jesus e só grava músicas evangélicas." Sem Kátia, a banda está nas mãos de Emanoel Gurgel, aquele que determina quem é quem. Tanto que Natinho da Ginga, "dono" da banda Oxente Music – habilmente batizada com o nome do movimento – é presença frequente nos escritórios da Som Zoom, mesmo sem estar entre os aliciados.
Personalidade pelo menos ele tem. Seu repertório foge daquele romântico incendiário de gozos e arrepios para contar historinhas comuns de casal de namorado, da vida levada na brisa. Nada muito diferente do que já se ouviu na boca de vários cantores pop do Sudeste. A diferença é o humor. Na sua intenção de divertir de um jeito mais inocente, o grupo não teve o menor pudor ao ser herético em relação aos seus congêneres. Introduziu o rap na música Lágrimas de crocodilo do disco Oxente Music vol.2, sem descaracterizar seu forró familiar. Oxente Music também gravou Ciúme, antigo hit do Ultraje a Rigor, pontuado pelo velho triângulo e pela sanfona sincopada. Mas a graça devia ser maior ainda à época em que Natinho, dez quilos mais magro, se apresentava vestido de esqueleto. É cruel a busca pelo sucesso.


















2 comentários:

  1. Calypso não é forró = primeiro erro.
    Como assim 200 mil, 109 mil fã-clubes? nem Michael Jackson tem isso = segundo erro.
    A Banda Calypso já vendeu mais de 10 milhões de discos e não 2 milhões = terceiro erro.
    E por aí vai...

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  2. Calypso não é forró ..
    ee ja vendeu mais de 10 milhões de discos e não 2 milhões ..
    e a questão de FC ta exagerada né ?!

    ...

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